Ilhabela sedia Fórum de Cultura do Litoral Norte: Dias 3 e 4 de dezembro
Ilhabela recebeu no último domingo e nesta segunda, dias 3 e 4 de dezembro, o Fórum de Cultura do Litoral Norte. O evento foi realizado no Espaço Pés no Chão e no Auditório do Paço Municipal, com organização da instituição Brasil Vivo e apoio da Prefeitura, por meio da Secretária de Cultura e Fundaci (Fundação Arte e Cultura de Ilhabela).
O objetivo foi apresentar a cultura como alicerce de vida e relacioná-la às questões jurídicas, bem como garantir o acesso democrático de todos aos bens culturais de maneira plena, prevalecendo os direitos constitucionais de todo brasileiro. Com isso, fortalecer este propósito entre as cidades do litoral.
No domingo, o evento foi aberto pelo secretário de Cultura, Nuno Gallo, e pelo diretor executivo, Onofre Sampaio. Eles destacaram a importância do encontro, no resgate e preservação da diversidade cultural entre as cidades da região, a troca de conhecimento entre produtores do meio artístico e o contato com a sociedade civil organizada.
“Este evento nos enriqueceu culturalmente pela troca de informações entre os gestores e as pessoas que vivem diariamente no meio artístico. Ilhabela é muita rica culturalmente e este fórum nos deu oportunidade de ouvir novas ideias”, destacou Nuno Gallo.
O tema “Arte e Educação: direitos, caminhos e perspectivas” foi o assunto da roda de conversa com o ator e escritor, Sérgio Buck, que deu um panorama geral da atual situação do meio artístico e expectativa da profissão no mercado de trabalho. Em seguida, a escritora Jacqueline Baumgratz contextualizou os aspectos políticos da profissão e os caminhos para que a mesma seja melhor amparada.
Já na segunda, a advogada Lais de Figuêredo Lopes e o secretário da Advocacia Geral do Município, Vinícius Julião, falaram da parte burocrática da área; sobre a lei que se aplica aos novos instrumentos jurídicos e suas aplicações. A “MROSC – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil: Lei 13.019/2014″, que contempla os procedimentos a serem observados nas fases das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, para orientar os gestores públicos e os representantes das respectivas organizações.
Finalizando o evento, Nichollas Alem, Alexandre Santini e Marcelo das Histórias dialogaram sobre o tema “Lei Cultura Viva: Uma ferramenta potente para cidadania e a diversidade cultural”, que parte do princípio de uma política com base comunitária, possibilitando o amplo exercício dos direitos culturais pelo conjunto da população brasileira e explorando as competências da cultura para o desenvolvimento social e econômico sustentável.